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Imagem retirada da internet, link aqui, |
Não resisti e posto na íntegra o texto escrito pelo jornalista Augusto Nunes publicado no site da veja (Fonte:http://veja.abril.com.br/blog/augusto-nunes/ ).
Um primor com muito humor. Leiam, reflitam e como não há o que fazer divirtam-se.
Augusto
Nunes - Direto
ao Ponto- 22/03/2013 às 6:42.
Pelo que disse Dilma Rousseff na entrevista
coletiva em Roma, a conversa de meia hora com o Papa Francisco foi tão cordial
que só não o chamou de Chico para não matar Lula de inveja. Confira os
melhores-piores momentos do palavrório em dilmês castiço, extraídos do vídeo de
cinco minutos (sem dublagem nem legendas) e publicados sem correções nem
retoques:
O PAPA E
O BRASIL MARAVILHA
“Ele é uma pessoa extremamente carismática e, ao mesmo tempo, cum grande compromisso com os pobres, o que torna a relação com o Brasil uma relação muito importante para nós porque o governo brasileiro vem aos últimos 10 anos, a partir do Lula, focando a questão da superação da pobreza. E é uma política de Estado, eu inclusive, expliquei para ele como é que nós estamos, e ele conhecia bastante bem, não é, não houve nenhuma surpresa da parte dele, ele sabia o que nós estávamos fazeno”
O PAPA E
O PAPELEIRO
“Uma coisa que para mim foi muito interessante, ele falou que teve um papeleiro, vestido de papeleiro. Papeleiro é o nosso catador de papel. Ele trabalhava com o papeleiro e teve um papeleiro aqui no dia da entronização representando os papeleiros argentinos e eu falei para ele que nós geralmente fazemos, como vocês sabem, o nosso Natal, nós fazemos uma missa sempre na época do Natal com os papeleiros”
O PAPA E
OS JOVENS
“No que se refere à nossa Jornada Mundial da
Juventude, a importância da juventude na construção do futuro da humanidade, e
a Igreja como uma instituição secular tem no jovem, né, uma… um foco
muito grande e ele estava me dizeno que ele espera uma presença grande dos
jovens na medida em que ele é o primeiro papa, ele é várias coisas primeiro:
ele é o primeiro Francisco, o primeiro jesuíta, o primeiro latino-americano, o
primeiro argentino, e ele espera a presença massiva de jovens. Nós conversamos
… muito entusiasmado … nós conversamos sobre a questão dos jovens, sobre
essa questão das drogas, do crack, do reforço de valores, de princípios e de
símbolos para a juventude”
O PAPA EM
APARECIDA DO NORTE
“Ele me
disse que ele vai a… vai comparecer a Aparecida, ele vai, logo depois da grande
participação dele ir em Aparecida e até me lembrou que em 2007 ele esteve em
Aparecida e me deu, inclusive, um livro que é a síntese do que eles fizeram em
Aparecida em 2007, que foi uma conferência de bispos latino-americanos. E me
disse assim: “Você não lê tudo, porque você pode se aborrecê. Então ocê pegue o
índice e olhe os assuntos que te interessá vai lendo aos poucos”
O QUE
DILMA ESPERA DO PAPA
“Eu acho que ele será um papa muito importante para o momento em que todos nós vivemos”
O QUE O
PAPA ESPERA DO BRASIL
“Olha, eu tenho a impressão que ele, em vez de fazer um pedido, ele mais disse que tava com o Brasil, que estava com a América Latina, a forma dele falar é mais nesse sentido”
OS
CONSELHOS DO PAPA A DILMA
Ele disse que tinha de evitá orgulho, o papa é muito, eu diria assim, muito modesto. Ele comentou que não se pode ter orgulho, nem pretensões, você tem que lutá para fazê as coisas direito, e lembrar sempre que tem um peso nas costas. Ele é um papa muito normal, viu?”
O comboio de fantasias desandou no fim da
entrevista, quando uma jornalista quis saber em qual idioma Dilma e Francisco
viraram amigos de infância. Resposta:
“Ele fala
em portunhol igual à gente”, respondeu a entrevistada,. “Ele entende
português bem, ele não tem tradução”.
Poliglota e argentino, o Papa decerto entende o que é dito em português. Quem não domina o idioma oficial do Brasil é presidente que se expressa em dilmês. Trata-se de uma ramificação degenerada do português, caracterizada por frases sem pé nem cabeça, metáforas amalucadas, raciocínios sem começo ou sem fim, torturas gramaticais, assassinatos ortográficos, platitudes lancinantes, brigas de foice entre sujeito e verbo e outras perversidades.
Caprichando na expressão beatífica de quem jamais cometeu um único e escasso pecado venial, a chefe de governo resolveu espalhar que o novo chefe da Igreja Católica entende esse espanto linguístico. Entende tão bem que nem chamou um intérprete para tentar decifrar o que ela disse em dilmês com sotaque cucaracha. Ou o neurônio solitário mentiu de novo ou Francisco é muito mais que Papa. É o próprio Espírito Santo.
Para que não fique dúvidas, assim como na página da Veja, compartilho o vídeo retirado do Youtube com o "dilmes" traduzido para o português.
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