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Entregue por:FeedBurner/Cidadão Araçatuba

19 de nov. de 2011

Nem tudo é o que parece.


Imagem retirada da internet, link na mesma.
Estava ouvindo Midnight River (The Allman Brother Band) no Youtube, das antigas!

Comecei a pensar no passado, sou bem resolvido em relação a isso, mas ainda assim, meus olhos marejaram quando me lembrei dos amigos perdidos no tempo, naqueles que se foram, nos entes queridos...  
Lembrei-me que se viva fosse, minha irmã mais velha teria completado ontem (dia 19) 50 anos. Um câncer a levou!


Mas a vida é assim! Como diria o sábio Cazuza, o tempo não para!

Pensei em como as coisas ficaram automatizadas, afinal quando retrocedemos mentalmente no tempo, é que temos a noção exata de como "evoluímos". Passamos pelas pessoas nas ruas e nem as olhamos direito, mas ainda assim, acreditamos ter o direito de convidá-las a “enfeitarem” as nossas páginas nessa ou naquela rede social, porque será? 

Mas como somos seres sociáveis, deveríamos priorizar primeiro as relações pessoais,  não é?

Somos diferentes. Alguns podem se esconder atrás do perfil, do “avatar” usam esse artifício para parecerem o que não são. Enganam-se a si mesmos. Relacionam-se sem criar vínculos, até porque, não é ele/a que está presente naquela relação, e sim uma imagem criada de algo que ele/a realmente não é. 


Já parou para pensar quantas pessoas assim  existem por aí? 



Nossa eu tinha essa! Have You Ever Seen the Rain?-Creedence.  Boa, muito boa!

É claro todos temos mecanismos de defesa, nos relacionamos com certo cuidado, afinal quem realmente sou eu? Até onde estou disposto a ir? E você, quem é?


E o que somos senão a somatória das nossas experiências. Já no mundo virtual, podemos ser qualquer um, inclusive nós mesmos.  


O tempo para mim é um grande divisor de águas, e a medida em que ele passa, os relacionamentos vão se consolidando quando então, podemos formar uma ideia melhor do amigo/a quer seja pessoal ou virtual. 


Pessoalmente é mais difícil, pois os trejeitos, tiques e outras coisas ligadas ao comportamento acabam denunciando a personalidade da pessoa, li em algum lugar, não me lembro onde, mas concordo com a teoria de que o corpo fala. 


E se aquela pessoa que você conhece virtualmente for-lhe apresentada, e nesse encontro você chegar após algum tempo de que ela/e não é aquilo que você achava que fosse? 


Ficaria decepcionado/a acredito, afinal a expectativa criada não se consumou. Quero deixar claro, que falo dos que representam virtualmente um personagem. 


Não falo dos sociopatas, pois esses ao meu ver, figuram em outra categoria, afinal por definição, nada sentem em ver alguém sofrendo, são mentalmente "doentes", já os que representam pretendem apenas tirar uma vantagem, uma "casquinha de alguém" menos avisado, ou que se deixou levar pela emoção.

Tenho facilidade em fazer novas amizades, apesar de reservado, normalmente quem não me conhece classifica-me primeiro como “metido” ouvi isso de várias pessoas depois de um tempo de relacionamento. Talvez por ser sério, e às vezes até sisudo, levava as pessoas a terem essa impressão sobre mim. Sou assim, prefiro ouvir mais, gosto de "perceber o ambiente", talvez seja uma forma de preservação, Freud explica... 

Afinal quem é normal a ponto de levantar a bandeira da perfeição ?


Com a palavra os senhores psicólogos...

Epa a música mudou! Lulu Santos (Casa),muito legal.


Mas e aí, onde quero chegar? 


Consegui fazer muitas amizades,para mim foi uma coisa legal, algumas ainda não tive a oportunidade de conhecê-las pessoalmente, mas ainda assim, você percebe, pelo "rastro" que deixam, de que são pessoalmente como se apresentam virtualmente. Posso estar errado, mas ainda assim correrei o risco. 


Digo sempre que é muito bom manter essas amizades virtuais, mas que não dispenso a oportunidade de criar vínculos reais. 


Não sei, o fato é que num mundo como o nosso, onde segundo alguns "especialistas" trancar-se em casa é o mais seguro a fazer, e fazendo isso, aproveitam-se do nosso medo  enchendo-nos de tecnologia, e essa com anúncios estimula a gente a consumir sempre e cada vez mais, e nesse isolamento, passamos a ter a falsa noção que acreditar no ser humano é algo extremamente ingênuo. 
E para terminar de forma bem sutil, Skank. Espero que tenham gostado do pequeno play list que me acompanhou.






10 comentários:

pimenta e poesia disse...

Putz...dizer o quê depois de um texto desse?!
Você matou a pau, né, meu filho?!Parabéns e obrigada por compartilhar sua sabedoria com a gente. Oia, cumpadi...te contar uma coisa: cê sabe que eu também algumas vezes já fui tomada como "metida"? Cara de mandona, cara de "diretora de escola" (como diz um amigo daqui ...rsrsrs), mas quando me conhecem falam: "Pô, vc não é nada disso...!". Imagem, aparência não diz realmente quem somos. Concordo com vc: criar vínculos reais é viver, de fato. Fundamental. Aceita um cafezinho?! Pãozinho de queijo tá no forno...kkkkk Abração.
PS.: vou reler esse texto várias vezes, dever de casa. rsrsrsr (recebeu e-mail que te mandei ontem?).

pimenta e poesia disse...

Ah...e a play list tá demais, fechando perfeita, com "Sutilmente", que eu amo e que me diz muito, principalmente hoje. Cumpadi, num tá fácil não, mininu! Mas a gente vai levando, o que não nos mata nos fortalece, né? rsrsrs

Cidadão Araçatuba disse...

Que bom que gostou da play list.
Sabe que a música diz muito sobre a personalidade das pessoas. Pão de queijo é o bicho, aqui em Araçatuba tem uma loja que serve ele de todos os jeitos, até doce.
Força, afinal o que seria da vida sem os obstáculos? Óia sabedoria a gente adquire, tô aprendendo, continuarei e tenho muito a aprender. "Tudo que sei é que nada sei"-Sócrates. Esse é o meu norte! Abração!

Anônimo disse...

Paulo, mostrar-se em letras do lado de lá... Vai! Eu, heim?? Ah, se quiser falar comigo pessoalmente vai apanhar na certa. Se amarrarem os meus braços fico caladinha, caladinha.
Ah, só um lembrete: Se um dia nos virmos por ai, vai ver que sou feia, feia.Já vou avisando, é só um lembrete sutil.
Ah, mais uma coisa: como você começou falando do passado, não vivo sem o meu. Sem ele eu não acerto, e olhe que eu erro todos os dias. Mas vou...na certeza de chegar ( Ai, essas reticências... um vício que peguei do Zé Hamilton)
Rita Lavoyer

Unknown disse...

"O Ministério da Saúde adverte: o Zé Hamilton provoca dependência poética, afetiva,musical...." (A lista é grande!).kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Rita, querida, vc é ótima, minina. Quando for a Araçatuba faço questão de conhecer essa grande escritora e poeta que você é. Bjo, fofa. kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Ah, importante: tenho certeza de que vc é uma bela mulher, não apenas uma cabeça pensante.

Cidadão Araçatuba disse...

Ô Rita, você é descendente de Italiano? Rs... Italiano é assim, fala com os braços.
È Falsa a sua modéstia viu!Rs...
Ficou bem na foto, e como disse a nossa amiga Maria Tereza o seu lado poético aliado a sua "cabeça pensante" denotam uma excelente pessoa (não sei se é brava, afinal, que professora não é!?).
Abração!

Samanta disse...

Olá amigo, como vai ??

Perdão pela demora e ausência, o trabalho estava frenético, mas cá estou eu :)

Gostei muito das suas reflexões, eu sigo acreditando no que vejo, mesmo que isso me renda decepções. Considero a internet apenas mais um meio de comunicação que facilita fazer amizades, e não faço distinção entre os que prezo dentro e fora dela. Já ajudei até financeiramente gente que nunca vi, mas que faz parte dos meus dias com uma amizade verdadeira, mas como você também prezo o contato olho no olho.
felizmente tive oportunidade de conhecer muitos amigos virtuais pessoalmente, e eles se espantaram um pouco com meu comportamento rsrs
Enquanto aqui eu escrevo muito e sou extrovertida, ao vivo sou muito tímida e quieta... Mas o blog me ajuda muito a melhorar isso ! É uma terapia, digamos assim.
Alguns podem pensar que construí uma imagem, justamente por causa desta diferença, mas na verdade procuro ser o mais sincera possível nos textos e nas participações, sem intenção de enganar ninguém, só que neste meio, me sinto mais solta :)
Mas também sei que existem aqueles que realmente tem a intenção de ser no virtual algo que não são e nunca serão, que iludem as pessoas, e não acho isso legal, como disse, a pessoa está enganando a si mesma, em primeiro lugar.
Adoro ter a oportunidade de conversar com quem provavelmente nunca verei, este é o lado bom, mas a diversidade de caráter e de intenções, realmente é algo para termos cautela, e sem o contato olho no olho... fica difícil saber discernir certas coisas.
E concordo com o que disse no final, quando nos deixamos levar, substituímos um contato pelo outro, este isolamento nos tira desenvolvimento de percepções e vivências...o que não é nada saudável :)

Um abraçãoooooooo e boa semana !!

Cidadão Araçatuba disse...

Olá Samantha, tudo bem? É somos todos diferentes isso é bom, afinal de fossemos todos iguais... Virtualmente podemos tudo,até e inclusive, não ser aquilo que somos, penso nisso, mas virtualmente as pessoas vão deixando pegadas, e isso aos poucos denunciam sua personalidade. Com a sua revelação, fiquei até surpreso, pois a imagem que tinha é que pessoalmente você fosse também desenvolta e comunicativa, mas tá valendo. Uma psicóloga me disse uma vez que criamos barreiras, não por mal, mas para nos proteger, e que até certo ponto são saudáveis... Acredito nisso!
Grande abraço e obrigado pela sua presença e opinião, são realmente muito importantes.

Yolanda Hollaender disse...

Amigo Paulo, como sempre faço, leio sua postagem no meu e-mail, mas pude imaginar o som das músicas que você ouvia ao escrever seu artigo. Você me fez lembrar de quando, bem novinha, como dizem: "na flor da juventude", uma colega de classe havia dado o número de meu telefone a um dos amigos dela e mantive com ele uma conversa amigável, por algumas semanas, imaginando como seria aquele rapaz fisicamente... E, constatei que a voz, o timbre, a forma de falar nem sempre condiz com o visual... Imagine o virtual!
Mas, igualmente como você, tenho conhecido pessoas virtualmente, que faço questão de manter contato, e não tenho me enganado. Sinto que elas são como são - às vezes até são elas mesmas, desprovidas de máscaras.
Tenho, ultimamente, me dedicado mais aos contatos reais - e selecionado minha leituras e minha participação em redes. Seletiva? Não. Apenas procurando o que de fato é importante e me leva à reflexão...
Achei graça você se descrever como "metido", nunca tive essa impressão. E, olha, que dificilmente me engano.

Meu forte abraço,
Yolanda

Cidadão Araçatuba disse...

Rs... Que bom vê-la por aqui, espero que tenha "melhorado" querida amiga!
Várias pessoas depois de formalmente apresentadas disseram-me que eu parecia "metido", várias!Inclusive a "patroa" depois que eu comecei a namorá-la, rs... Sinto-me à vontade com você e com várias outras pessoas com quem me relaciono virtualmente, por isso, a "minha cara" é mais limpa. Abração e tudo de bom para você e para os seus. Sucesso e muita s felicidades!

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