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Entregue por:FeedBurner/Cidadão Araçatuba

24 de jun. de 2013

ManiFESTAção.

Imagem retirada da Internet, link aqui.

Acompanhar a mídia eletrônica às vezes me diverte. Acompanho com interesse a questão das manifestações que vem acontecendo, aliás todos nós imagino. 

Todos os governos (municipal,estadual,federal) poderiam aumentar em R$ 0,20 os preços de todos os seus produtos/serviços para que o brasileiro realmente acordasse. Sei que a questão não são os míseros 20 centavos, mas então o que é que provocou e têm provocado as manifestações? Indignação? Repúdio? Acordaram o gigante adormecido? Talvez muitas pessoas que participam dessas manifestações realmente estejam lá para dizer: Chega! Cansei!

A Passagem.

Somos de maneira geral um povo pacífico. Aceitamos ao longo da nossa história fatos muito mais sérios e preocupantes até com certa naturalidade e calma. Basta dar uma olhada nas manchetes rnais antigas dessas que tratam e trataram de mensalões, mensaleiros, corrupção para todos os gostos e tamanhos. Temos arraigado no nosso pensamento que não adianta falar “certas coisas, pois aqui (no Brasil) nada muda”. Agora achamos que isso pode mudar?

Acredito que na primeira manifestação realmente pessoas descontentes e bem informadas ( não necessariamente nessa mesma ordem) tiveram seu dia de fúria. Quiseram dar um basta e dizer que não são tolos. Devem ter se lembrado que trabalham 5 meses por ano para pagar impostos. Que nos sujeitamos a ser governados muitas vezes por pessoas idiotas, sem preparo e qualificação mas que foram pela maioria de nós eleitas, e ainda, damos a isso o nome de democracia. Mesmo sabendo que as falcatruas servem para nos roubar (e nossa política tem muito!) ainda assim acreditamos no país e continuamos simplesmente trabalhando.
O reflexo disso tudo no inconsciente geral fez com que as manifestações acontecessem.

A Batata está assando.

Hoje alguns baderneiros unem-se a “massa” e deturpam a idéia central. Manifestações tem que ter corpo e cérebro. A parte boa é que muitos jovens (alguns até esclarecidos) engrossam o coro, mantendo a chama acesa e até quem sabe cooptando outros que vivem alienados. Chama sim, mas sem molotov. Aqui (em Araçatuba) organizaram uma manifestação pelo Facebook que aconteceu ontem (18/06). Como na maioria dos lugares saiu do virtual para o real. Ordeira e pacífica. Muita gente mal informada caiu de paraquedas, engrossou o coro sem saber quem o que fazia. Uns diziam que era por um Araçatuba melhor. Outros em apoio às manifestações de São Paulo. Vá entender!.   A nossa presidenta diz que "o Brasil acorda mais fortalecido com as manifestações" e cita descaradamente que fazemos hoje algo em que ela participou no passado. Esse fato isolado já seria digno de outro protesto.

O Imbróglio.

O Brasil real, aquele que permite você comprar um pãozinho numa padaria cujo preço por quilo vai de R$ 4,50 (R$ 0,35 unidade) á R$ 6,90 (R$ 0,70 unidade) em outra a poucos metros não aceita mais desmandos e mal feitos. A economia escorrega e está quase sem rumo. A inflação começa a mostrar o corpo, afinal, a cara ela vem mostrando há quase 2 anos. Entramos nessa furada que foi a copa do mundo, estádios super-hiper faturados, obras sem licitação, dinheiro jorrando pelos PT-dutos a fora. E agora? Fazer ou não fazer? E Quando a copa acabar? Faremos a mala e  alugaremos o país? Para o Deus Fifa que tudo sabe, tudo cobra e tudo vê?

21 de jun. de 2013

Passado escrito por Reynaldo Rocha

Imagem retirada da internet, link aqui.



REYNALDO ROCHA
PASSADO
Avenida Rio Branco, Rio de Janeiro. Eu com bolas de gude esperando a cavalaria do Exército chegar para derrubar os cavalos. E apanhando de cassetete. Motivação: a volta da democracia, o fim das torturas e da ditadura. Ser contra era um risco REAL de vida. Havia um decreto (477) que expulsava estudantes de Universidades e impedia que retornassem pelos dez anos seguintes. O habeas corpus estava “suspenso”. Havia uma Justiça Militar com leis próprias e que absolvia SEMPRE os militares e condenava SEMPRE os civis. Uma Lei de Segurança Nacional, que não definia o que seria isto; podia ser tudo! Advogados eram presos por defenderem opositores dos gorilas. As mulheres militantes, antes de serem torturadas, eram seviciadas. De preferência na frente de namorados, maridos ou filhos. A censura impedia que jornalistas publicassem fotos ou filmagens. Quem desobedecia ─ como Vladimir Herzog ─ era achado enforcado em alguma cela do DOPS. Não havia uma orientação política, embora houvesse grupos de diversas tendências na luta e nas ruas. Com um só objetivo: TERMINAR COM A BARBÁRIE.
PRESENTE
Ontem no Brasil: o STF decidiu que o Congresso pode alterar o poder político no Brasil, criando partidos de primeira e de segunda. Assim a REDE de Marina Silva pode ATÉ ser criada, mas não terá direito a espaços na televisão ou ao Fundo Partidário. E o tempo de TV nas eleições ficará assim dividido: 72% para o PT e seus aliados e 28% para o resto dos partidos.
NINGUÉM PROTESTOU.
O governo forjou um projeto aceito pelos parlamentares na PEC 37: os promotores estão  proibidos de investigar qualquer denúncia que chegue ao Ministério Público! A investigação é da Polícia. (NOTA: mais de 80% dos crimes de corrupção no Brasil foram DESCOBERTOS pelo MP!).
NINGUÉM PROTESTOU.
Nesta semana o ministro Toffoli afirmou que o “julgamento” do mensalão ainda irá demorar mais 2 ANOS! (Vão aceitar embargos infringentes no STF. Ou seja, a última instância deixou de ser a última!)
NINGUÉM PROTESTOU.
Faz 203 dias que Rosemary Noronha foi identificada como lobista. Era declaradamente amante de LULA, trocou mais de 200 mails com empresários informando expressamente que iria conseguir o “favor” solicitado. Conseguia. Algumas destas empresas são as mesmas para as quais LULA hoje trabalha como lobista!
NINGUÉM PROTESTOU.
A CEF uso o Bolsa Família (com o boato) para acusar a oposição de ter sido a responsável. Descoberta, alegou que foi um erro do assessor do sub-chefe do auxiliar de gerente do secretário do Ministro. Por aí. Ficou por isso mesmo.
NINGUÉM PROTESTOU.
A inflação VOLTOU (dos 365 itens que compõem o IGP, 250 tiveram aumento de mais de 10% no último ano. DADOS OFICIAIS do IBGE). O real derrete frente ao dólar. O consumo cai. O governo reserva 18 BILHÕES de reais para emprestar aos usuários do Minha Casa Minha Vida para que comprem TVS, cama, computador, etc. Com o NOSSO dinheiro.
NINGUÉM PROTESTOU.
Dilma perdoa 1 BILHÃO DE DÓLARES devidos ao Brasil por alguns países da África, recém visitados por LULA. Motivo: este “atraso” no pagamento do empréstimo brasileiro impedia que os novos patrões de LULA (OAS, Oderbrecht e Camargo Correia) assinassem novos contratos nestes países. Entre os perdoados COM O NOSSO DINHEIRO DE IMPOSTOS estão dois ditadores africanos. Um deles, genocida, é um dos homens mais ricos da África. E conhecido por manter o povo na miséria enquanto usufrui de jato particular para jogatinas em Mônaco.
NINGUÉM PROTESTOU.
O Movimento Passe Livre (PSTU, PSOL, membros do MST (????), o PCdo B (o mesmo que roubou muito no Ministério dos Esportes ─ e continua ROUBANDO!) e a Juventude do PT (!!) querem gratuidade total nas passagens. Recusam-se a conversar. O rombo é de R$ 600.000.000,00 para bancar o aumento menor. São Paulo para pelo 4° dia de manifestação. Rio de Janeiro idem.
Em Porto Alegre e Maceió, manifestações “PREVENTIVAS” (????) contra um aumento de passagens. NOTA: não houve aumento! Eles estão só avisando. E param as duas cidades.
Ontem no RJ ─ assim como nas 3 primeiras de SP ─ foram usados coquetéis Molotov. É difícil fazer! Se não for bem feito, explode quando se acende a bucha. Na mão de quem segura. Precisa impedir a saída do vapor, ter um pavio que resista ao menos 30 segundos e que EXPLODA quando o vidro se quebrar. (A gasolina espalha-se em até 3 metros de diâmetro ao redor). Alguém sabe bem montar estas coisas. Quem?
Os manifestantes abandonaram a ideia de revogar o aumento. Agora pretendem a GRATUIDADE. É para isso que existe o Movimento Passe Livre. A violência ─ sim, também é violência! ─ de impedir que TRABALHADORES voltem para casa em uma cidade já caótica não foi notada. E foi rebatida por quem deve nos proteger.
FUTURO.
Um país que NÃO PUNE poderosos corruptos (E CORRUPTORES), que instituiu a MENTIRA como argumento (o eterno “eu não sabia”!), que substituiu a meritocracia pela indicação a partir da carteirinha do Partido, que tem 39 (!!!!) ministérios, que não aceita opositores, que deseja um projeto de poder ilimitado, que quer CONTROLAR o Judiciário (como já controla o Legislativo!), que criou tantas estatais como a ditadura militar (e só emprega nestas os apadrinhados), SÓ PODE ter uma visão DISTORCIDA de valores. E de prioridades.
Qual a prioridade? Por que as manifestações que OBRIGARAM que o STF ao menos JULGASSE o mensalão teve em BH, 200 MANIFESTANTES? Estive lá NAS DUAS VEZES! A maioria esmagadora de pessoas acima dos 40, 50 anos! EM UM SÁBADO! E EM UM FERIADO!
Qual a prioridade? Se as manifestações de ontem em SP, RJ, POA e Maceió não fossem inibidas, o que ocorreria? Pacífica? E os molotovs no RJ? E os incêndios em lixeiras? E as invasões a 4 bancos no RJ, após destruírem as portas e fachadas? E as pichações em igrejas e monumentos? A depredação de pontos de ônibus e metro? Por que o uso de máscaras tapando o rosto? E qual seria o resultado PRÁTICO?
1 ─ Acusações aos governadores (QUE CONTROLAM AS PMS E não têm nada a ver com os AUMENTOS decretados pelos prefeitos) por NÃO AGIREM, deixar o caos se instalar, querer prejudicar prefeitos de oposição, etc.
2 ─ Conseguiriam que as reivindicações fossem atendidas? Imaginemos que SIM! Quem iria pagar a operação INUSITADA da gratuidade? O governo gera renda? NÃO! Arrecada de quem trabalha! Ou seja, VOCÊ pagaria esta gratuidade. Vitória!
Enquanto isso, os mensaleiros estariam livres, os juízes ameaçados pelos governantes, as Universidades Públicas caindo aos pedaços, a carteirinha do Partido valendo mais que o curriculum, as amantes sendo bancadas com sua grana, o Parlamento sem oposição, a mentira sendo repetida, etc.
E NINGUÉM IRIA PROTESTAR!!!!
Amanhã haverá manifestação em Belo Horizonte!
Vâmbora, galera! Vamos para as ruas. Sugiro que coloquemos fogo nas lixeiras da Savassi, que arrebentemos os shoppings, que coloquemos fogo nos ônibus (especialmente a Conexão Aeroporto que é muito caro!), que enchamos de porrada os caras que usem gravata (tem muitos ali ao lado do Fórum Lafayette), que depredemos tribunais e fóruns, que façamos estes movimentos a partir do meio-dia (sábado) na Afonso Pena, Amazonas, Contorno e o mais perto possível de hospitais! Sugiro ainda tacar fogo no McDonalds (TODOS no caminho) e em algumas bancas de jornais! Essencial também é riscar os carros (especialmente os mais novos!) com pregos.
Assim teríamos aprendido com as “manifestações” de São Paulo!
A exigência desta manifestação! Sei lá!
(Só não pode ser contra a corrupção, contra a censura à imprensa pretendida, contra o projeto que não permite a REDE de Marina Silva, contra as medidas de enfraquecimento do Ministério Público ou contra a CADEIA para os condenados pelo mensalão. Neste caso, não iria aparecer NINGUÉM!)

2 de jun. de 2013

Beijar a Cruz. Escrito por Fernando Henrique Cardoso.


Imagem retirada da internet, link aqui,

Artigo escrito por: Fernando Henrique Cardoso

Beijar a cruz
Publicado em 02/06/2013.
Já passou da hora de o governo do PT beijar a cruz. Afinal, muito do que ele renegou no passado e criticou no governo do PSDB passou a ser o pão nosso de cada dia da atual administração. A começar pelos leilões de concessão para os aeroportos e para a remodelação de umas poucas estradas. No início procurava mostrar as diferenças entre “nós” e “eles”, em seu habitual maniqueísmo. “Nossos leilões”, diziam, “visam a obter a menor tarifa para os pedágios”. Ou, então, afirmavam, “nossos leilões mantêm a Infraero na administração dos aeroportos”. Dessas “inovações” resultou que as empresas vencedoras nem sempre foram as melhores ou não fizeram as obras prometidas. Pouco a pouco estão sendo obrigados a voltar à racionalidade, como terão de fazer no caso dos leilões para a construção de estradas de ferro, cuja proposta inicial assustou muita gente, principalmente os contribuintes. Neles troca-se a vantagem de a privatização desonerar o Tesouro pela obsessão “generosa” de atrair investimentos privados com o pagamento antecipado pelo governo da carga a ser transportada no futuro...
Ainda que renitente em rever acusações feitas no passado (alguns insistem em repeti-las), a morosidade no avanço das obras de infraestrutura acabará por levar o governo petista a deixar de tentar descobrir a pólvora. Já perdemos anos e anos por miopia ideológica. O PT não conseguiu ver que os governos do PSDB simplesmente ajustaram a máquina pública e as políticas econômicas à realidade contemporânea, que é a da economia globalizada. Tomaram a nuvem por Juno e atacaram a modernização que fizemos como se fosse motivada por ideologias neoliberais e não pela necessidade de engajar o Brasil no mundo da internet e das redes, das cadeias produtivas globais e de uma relação renovada entre os recursos estatais e o capital privado.
Sem coragem para fazer autocrítica, o petismo foi pouco a pouco assumindo o programa do PSDB, e agora os críticos do mais variado espectro cobram deste o suposto fato de não ter propostas para o Brasil... Entretanto, a versão modernizadora do PT é “envergonhada”. Fazem malfeito, como quem não está gostando, o que o PSDB fez e faria bem feito, se estivesse no comando.
Agora chegou a vez dos portos. Alberto Tamer – e presto homenagem a quem faleceu deixando um legado de lucidez em suas colunas semanais –, na última crônica que fez no Estado de S. Paulo: “Foi Fernando Henrique Cardoso que abriu os portos”, recordava o esforço, ainda no governo Itamar Franco, quando Alberto Goldman era ministro dos Transportes, para dinamizar a administração portuária, abrin­do-a à cooperação com o setor privado, pela Lei 8.630 de 1993. Caro custou tornar viável aquela primeira abertura quando eu assumi a Presidência. Foi graças aos esforços do contra-almirante José Ribamar Miranda Dias, com o Programa Integrado de Modernização Portuária, que se conseguiu avançar.
Chegou a hora para novos passos adiante, até porque o Decreto 6.620 do governo Lula aumentou a confusão na matéria, determinando que os terminais privados só embarcassem “carga própria”. Modernizar é o que está tentando fazer com atraso o governo Dilma Rousseff. Mas, aos trancos e barrancos, sem negociar direito com as partes interessadas, trabalhadores e investidores, sem criar boas regras de controle público nem assumir claramente que está privatizando para aumentar a eficiência e diminuir as barreiras burocráticas. Corre-se o risco de repetir o que já está acontecendo nos aeroportos e estradas: atrasos, obras malfeitas e mais caras etc. No futuro ainda dirão que a culpa foi “da privatização”... Isso sem falar do triste episódio das votações confusas, tisnadas de suspeição e de resultado final incerto no caso da última Lei dos Portos.
A demora em perceber que o Brasil estava e está desafiado a dar saltos para acompanhar o ritmo das transformações globais tem sido um empecilho monumental para as administrações petistas. No caso do petróleo foram cinco anos de paralisação dos leilões. Quanto à energia em geral, a súbita sacralização do pré-sal (e correspondentemente a transformação da Petrobras em executora geral dos projetos) levou ao descaso no apoio à energia renovável, de biomassa (como o etanol da cana-de-açúcar) e eólica. Mais ainda, não houve preocupação alguma com programas de poupança no uso da energia. Enfim, parecem ter assumido que, já que temos um mar de petróleo no pré-sal, para que olhar para alternativas?
Ocorre, entretanto, que a economia norte-americana parece estar saindo da crise iniciada em 2007/8 com uma revolução tecnológica (de discutíveis efeitos ambientais, é certo) que barateará o custo da extração dos hidrocarburetos e colocará novos desafios ao Brasil. A incapacidade de visão estratégica, derivada da mesma nuvem ideológica a que me referi, acrescida de um ufanismo mal colocado, dificulta redefinir rumos e atacar com precisão os gargalos que atam nossas potencialidades econômicas ao passado. Não é diferente do que ocorre com a indústria manufatureira, quando, em vez de perceber que a questão é o de reengajar nossa produção nas cadeias produtivas globais e fazer as reformas que permitam isso, faz-se um política de benefícios esporádicos, ora diminuindo impostos para alguns setores, ora dando subsídios ocultos a outros, quando não culpando o desalinhamento da taxa de câmbio ou os juros altos (os quais tiveram sua dose de culpa) pela falta de competitividade de nossos produtos.
As dificuldades crescentes do governo em ver mais longe e administrar corretamente o dia a dia para ajustar a economia à nova fase do desenvolvimento capitalista global (como o PSDB fez na década de 90) indicam que é tarde para beijar a cruz, até porque o petismo não parece arrependido. Melhor mudar os oficiantes nas eleições de 2014.

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