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18 de abr. de 2010

Eficiência, Eficácia ... na Administração Pública?


Há algum tempo tinha a intenção de realizar um post tratando da eficiência e da eficácia da administração pública, e aplicando essa análise em nossa administração municipal, não que saibamos que a administração pública em outro lugar seja mais eficiente, ou eficaz, pois esses termos apesar de serem muito parecidos, trazem em seu bojo diferenças cruciais, quais sejam:

Eficiência: ou rendimento refere-se à relação entre os resultados obtidos e os recursos empregados.

Eficácia: mede a relação entre os resultados obtidos e os objetivos pretendidos, ou seja, ser eficaz é conseguir atingir um dado objectivo.

Qual desses se aplicaria a administração pública?

-Você poderia responder:

-Os dois em tese, mas em que àrea?

Eu responderia:

- Na administração da sua cidade em relação ao que é prometido em campanha e efetivamente realizado!

Você responderia: - Ah...mas as coisas não são assim!

Pesquisando sobre o tema achei um artigo muito bem escrito que de forma suscinta enfoca a questão, e achei por bem reproduzir parte dele, no final do mesmo o link de seu realizador onde o artigo está na íntegra, leiam:

Princípio da Eficiência na Gestão Pública – Agno Vasconcelos

“...Qualquer que seja a atuação da Administração Pública, esta deve se pautar nos princípios legais que impõem a execução dos serviços públicos conforme as normas e condições preestabelecidas, sem interrupções ou paralisações injustificadas, com resultados satisfatórios que atendam às necessidades permanentes da coletividade. Impõe-se também aos agentes prestadores de serviços públicos a adoção das cautelas e providências necessárias diante das circunstâncias, para evitar danos a quem quer que seja, pois a segurança dos cidadãos é fundamental. Eles devem ser executados com tecnologia atualizada, instalações e equipamentos modernos e outros referenciais de eficiência, cuja inobservância poderá legitimar a aplicação das sanções contratuais previstas e a extinção unilateral do contrato administrativo. Ou seja, em matéria de serviços e obras públicas, não pode ocorrer interrupção, podendo a Administração tomar medidas exorbitantes para defender o interesse público. Nesse sentido, o interesse e a satisfação da sociedade prevalece sobre o interesse particular...”

O princípio da eficiência para ser efetivo necessita da participação e fiscalização de toda sociedade, a exigir qualidade e efetividade na prestação de serviços por parte da Administração Pública. Neste sentido, a própria administração deve se utilizar de mecanismos adequados para concretizar seus objetivos, tais como: capacitação de agentes públicos; melhoria nos processos administrativos; transparência; racionalização; valorização com base no mérito; produtividade e controle.

Com isto, o cidadão passa a ser agente da Reforma do Estado, com o papel de fiscal dos serviços e atividades da Administração Pública, passa a ter o direito de questionar a qualidade das obras e dos serviços ofertados, diretamente pelo Estado ou por entes contratados.
Fonte:http://www.webartigos.com/articles/14519/1/O-PRINCIPIO-DA-EFICIENCIA-NA-GESTAO-PUBLICA/pagina1.html.-16/04/2010 08:45hs.

O que a gente vê é que em nosso país, pelo menos  o que é alardeado pela elite política  dominante é que os recursos existem, estamos em pleno desenvolvimento, mas as coisas não acontecem, e quando acontecem são por demais demoradas, interessante  pronunciamento a esse respeito, foi feito pelo nosso nobre vereador, o Sr. Arlindo Araújo em sessão da câmara dos vereadores em 12-04-2010, onde discorre sobre a relação entre os recursos e a eficiência na administração pública em aplicá-los, abaixo o pronunciamento:


Fica claro então, e o vídeo faz referência direta ao que foi abordado pelo texto, que não devemos apenas esperar que a administração pública faça sua parte, devemos EXIGIR, COBRAR, e FISCALIZAR, pois esses administradores foram eleitos pelas suas promessas, por aquilo que se diziam capazes de fazer. A maioria de nós, eleitores, temos uma memória muito curta, e isso tem que mudar, devemos observar quem "serve" o político, quem trabalha com ou para ele, e prestar atenção,analisar, pois via-de-regra esse "ajudante" vai aparecer de novo, mas agora, com outro político, pergunto: -se ele não soube administrar antes, saberá agora?

Cabe a nós, um exame de consciência, pois em breve iremos as urnas de novo, os políticos que enfileram-se em busca do nosso voto agora, são "velhos" conhecidos, ao meu ver, devemos pensar na política, como alguém que usa seu dinheiro sem pedir, comprando coisas que você não precisa, contratando pessoas que você não contrataria, e fazendo da sua vida algo que você não iria fazer se pudesse escolher, mas a grande novidade, é; QUE VOCÊ PODE!

Escolha certo, veja a atuação do seu candidato anteriormente, quem trabalhou com ele, se não foi bem, mude, escolha outro, mas analise sem paixões, a paixão é inimiga da racionalidade, e quem não pensa vota errado.

"Nada é tão admirável em política quanto uma memória curta."

(John Kenneth Galbraith)



1 comentários:

Antônmio CArlos disse...

a ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA NÃO PRECISA SER EFICIENTE, POIS MANTEMNOS TODOS OS SEUS PRAZERES E EGASTOS COM NOSSO DINMHEIRO, NÃO É?

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