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Imagem retirada da internet. Link aqui, |
O
sistema de saúde como um todo melhorou. As equipes móveis do “saúde para a
família” visitam os mais necessitados nos bairros. Prestam assistência básica médica e quando aqueles não necessitam de tratamento a equipe realiza agendamento de consultas nos postos de saúde, É o ideal? Sabemos que não, mas na atual conjuntura já é alguma coisa.
Longe
do modelo ideal a saúde caminha devagar. Exames complexos e
cirurgias são mais difíceis de serem agendados e mesmo quando o são demoram a serem
executadas. Em alguns casos o paciente morre antes de ser atendido. Culpa de quem? Falta dinheiro?
O orçamento da pasta da saúde no âmbito federal é astronômico. A estrutura é
pesada e burocratizada. Falta o que então? Respondo: Gestão e em outros casos muita vontade política, gasta-se muito
onde não se precisa e investe-se pouco onde é necessário.
Gostam de estatística? Vamos lá então...
Algumas
conquistas podem ser comemoradas. Os A.M.E (Ambulatórios Médicos de
Especialidades) estão aí para provar que quando a política quer as coisas funcionam. Não faço distinção de que partido ou governante o implantou. É bom? Temos que comemorar e só.
Gostam de estatística? Vamos lá então...
IDSUS (Índice de Desempenho do SUS) de Araçatuba. Acima e colado a tabela, como ele é calculado. Em amarelo dados do nosso município. A tabela completa pode ser acessada em: http://portal.saude.gov.br/portal/saude/area.cfm?id_area=1080 entrando na página, clique em: Indicadores por município. |
Entendo que a saúde pública deve primar pela qualidade. Do atendimento pelo recepcionista até a consulta o cidadão espera ver sua dor diminuída. Não bastasse aguardar, fazê-lo com dor é muito mais angustiante. Para aqueles que puderam migrar para a saúde privada hoje veem sua opção transformar-se
Os
planos arrecadam, alguns prestam um serviço “meia boca” e os médicos (sempre)
insatisfeitos não tem pudor algum quando cobram pelos seus serviços “por fora”.
Complementações ilegais é claro. Eles dão outras opções, mas quem se habilita? Pagar
por pior que possa parecer ainda é o melhor remédio. Quem não tem condições,
que exercite sua fé, e se assim o fizer, Jesus o curará.
O brasileiro sente que as coisas estão
melhores, seu poder aquisitivo aliado ao farto crédito na "praça" dá-lhe a chance de adquirir bens de consumo
que antes não podia. Igual possibilidade foi viabilizada na saúde onde até cirurgias de
“correção” (leia-se plásticas) podem ser agendadas e pagas em suaves
prestações.
Como
tudo na vida, até a saúde faz parte de um todo e é claro que ela também é produto da
política. Não podemos negar que medidas governamentais possibilitaram algumas facilidades. E esse governo da presidente Dilma como disse antes vem me surpreendendo.
Ao meu ver ela governa distante da ideologia do partido que a
elegeu. Isso é bom, mas para a maioria da população teima em achar que essas conquistas devem ter uma cor, um partido. Não concordo. Vejo o governantes de forma técnica. E se o governo de Lula e da Dilma fossem um tremendo fiasco como
estariam, e onde estariam os candidatos do PT?
Entender o quanto a política e seus governantes podem influenciar a nossa vida é fundamental.
Quando
isso acontecer poderemos fazer escolhas melhores e pouco importa a
cor da bandeira, pois o faremos pela competência. Afinal o que é um presidente, um governador e
mesmo um prefeito sem o pais, o estado e o município? E o que são todos esses sem os cidadãos?
"A pátria
não é ninguém: são todos; e cada qual tem no seio dela o mesmo direito à idéia,
à palavra, à associação. A pátria não é um sistema, nem uma seita, nem um
monopólio, nem uma forma de governo dos antepassados, a comunhão da lei, da
língua e da liberdade. Os que servem são os que não invejam, os que não
infamam, os que não conspiram, os que não sublevam, os que não desalentam, os
que não emudecem, os que não se acobardam, mas resistem, mas ensinam, mas
esforçam, mas pacificam, mas discutem, mas praticam a justiça, a admiração, o
entusiasmo. Porque todos os sentimentos grandes são benignos, e residem
originariamente no amor. No próprio patriotismo armado, o mais difícil da
vocação, e a sua dignidade, não está no matar, mas no morrer. A guerra legitimamente,
não pode ser o extermínio, nem a ambição: é simplesmente a defesa. Além desses
limites, seria um flagelo bárbaro, que o patriotismo repudia."
Rui Barbosa
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