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Entregue por:FeedBurner/Cidadão Araçatuba

11 de nov. de 2011

Conselho bom é dado ou vendido?


Imagem retirada da internet.

Acostumamo-nos a ouvir a máxima que “Se conselho fosse bom, não seria dado, e sim vendido”. Pode ser!

O tema exige reflexão, afinal conselho depende muito de quem dá. E quando solicitado, sugerir, ou sugestionar?

Recebi com grata satisfação e muita honra o convite para representar as Mídias Livres da minha cidade no Conselho Municipal de Políticas Culturais de Araçatuba, o convite partiu do coordenador da Cia dos Blogueiros, meu amigo José Marcos Taveira. 

Fiquei ansiosíssimo para que o decreto de nomeação fosse publicado, para junto dos meus pares, e demais conselheiros pudesse começar um trabalho legal, colaborando com o município, e fazê-lo ainda mais conhecido no cenário cultural regional, estadual e nacional.

Tinha noção da responsabilidade quando aceitei a indicação, e o que essa incumbência representa, imaginei até alguns possíveis embates que travaria com outros Conselheiros na decisão desta, ou daquela matéria, tudo dentro de uma ambiente saudável, democrático, participativo e tendo como escopo o melhor para a cultura da minha cidade.

A nomeação saiu dia 18/10, e na primeira reunião da qual participei, confesso que boa parte daquilo que esperava, foi substituído por um sentimento estranho, que ainda não defini. Senti um clima “pesado”, seguido de um descontentamento geral por parte de alguns conselheiros, percebi panelinhas bem definidas, e isso alterou o meu modo de pensar. Não sou de correr de "briga", mas, algumas, ao meu ver não compensa nem começar.

O motivo do descontentamento foi a candidatura do Secretário de Cultura, ao cargo de presidente do Conselho. Legalmente é possível, mas... Secretário da pasta e presidente do conselho ao mesmo tempo? Faz e fiscaliza, cria e implementa?

Como fica a liberdade na propositura de ideias, ou ainda, caso exista algum possível descontentamento com a implantação de eventuais políticas culturais adotadas pela Secretaria de Cultura? Reclamar à quem?

Não quero e não vou criticar ninguém, nem polemizar, afinal, em nada contribuirá com o processo. Tive a oportunidade de expressar minhas ideias, mas preferi ficar calado, aliás seguindo um ditado que minha querida avó sempre repetia:


- "Boca calada não entra mosquito menino ! "


Disparava ela sempre depois de alguma besteira dita, minha avó era uma genia!

Mas quem perde com esses embates?

Respondo:

- O Município!

Todos temos valores morais, éticos e pessoais, passamos uma vida inteira defendendo-os até porque não poderia ser diferente, como podemos nos afirmar perante a sociedade e enquanto seres pensantes se para não desagradar alguns concordamos com tudo
A possibilidade de duvidar, discordar deve sempre ser exercitada, não podemos perder o foco, nem nos deixar levar pelas emoções, parece fácil, não é? Sei que não é!

Espero que os atuais conselheiros façam um bom trabalho, que essas mazelas sejam desfeitas e tanto o Conselho, quanto a Cultura da cidade, não sejam colocadas em segundo plano, afinal, temos a obrigação de defender a cultura do nosso povo, e o Cidadão Araçatubense, merece esse respeito, afinal, somos um povo conhecido pela garra, pela força de vontade, pela liberdade em expressar nossas ideias tudo isso aliado ao amor pela nossa Cidade.


Respondendo a primeira pergunta no inicio do post sugerir; sempre sugerir, cabe ao outro exercer a possibilidade de escolha, pelo menos entendo assim.

5 comentários:

Maria Tereza Marçal Cardoso disse...

Não desista, lute, enfrente, seja o contraponto necessário à democracia e ao direito à livre expressão. Não tema a zona do "desconforto", pois sem enfrentá-la a vida perde muito do seu sentido. Força, meu amigo. Abração.

Maria Tereza

Anônimo disse...

Olá, Paulo
Parabéns pela cadeira em que você ocupa hoje no Conselho de Cultura.
Não o parabenizei antes porque eu não sabia da sua indicação para a cadeira da Cia dos blogueiros. Estou sabendo agora porque entrei no seu blog. Tenho certeza de que a Cia estará bem representada.
Também só fiquei sabendo que os novos conselheiros tinham tomado posse porque eu li no jornal Folha da Região. Também só fiquei sabendo que houve a eleição porque eu li no jornal Folha da Região. Também só estou sabendo de toda essa confusão porque li no Jornal. Ainda bem que tem um Jornal linguarudo na cidade.
Eu fui conselheira da primeira ‘edição’ do Conselho. Fui convidada pelo Jorge, da Assesa, para assumir como suplente. Como havia uma cadeira vaga, porque o conselheiro a perdeu por questões de faltas não justificadas, a Salomé na ocasião me ofereceu . Eu aceitei. Todavia, essa cadeira pertencia à administração Municipal. Nem por isso eu votei a favor e nem contra a administração, votava de acordo com a minha vontade.
Fui, junto com mais 6 conselheiros, eleita delegada para defender na Conferência Estadual de Cultura os objetivos discutidos e escolhidas por representantes de todos as classes ligadas à cultura de nossa cidade. Nós fomos cheios de garra para defendermos os objetivos de Araçatuba. Passá-los adiante era a nossa missão, cada delegado em seu respectivo grupo.

Ninguém precisou saber que lá eu apanhei, porque cidades levaram torcida organizada.
Eu levei apenas eu, o meu conhecimento e a minha fé. Estudei meses seguidos para representar bem a minha cidade.

Mas saímos de lá vitoriosos por termos conseguido lançar todos os projetos de Araçatuba, em cada eixo dois objetivos de Araçatuba estão aprovados. Da municipal à estadual era a nossa missão, fizemos - da estadual à federal coube à outros representantes.

Ninguém precisa saber que nós pagamos os custos de hospedagem e alimentação. Ninguém precisa saber que dividimos uma Van desconfortável para que o Conselho Municipal de Políticas Culturais de Araçatuba fosse bem representado. Ninguém precisa saber o que ‘um’ faz para alcançar objetivos coletivos, porque assumir um compromisso e cumpri-lo é mais do que obrigação. Eu cumpri o meu sem esperar confetes.

Hoje eu não assumo mais uma cadeira como conselheira titular, mas como suplente.
Acho que tem coisas que ninguém precisa saber, todavia, o que não acho correto é que os que ajudaram a mover um grão de areia que essa potência que se chama Conselho carrega seja ignorado ao ponto de não ser avisado sobre absolutamente nada. Vão dizer que estão em blogs. Acho que assuntos importantes devam ser passados em Atas e distribuídos a todos os membros, sejam eles titulares ou suplentes. Estarão ali escritas as verdades sobre tudo o que se passou até agora.

Nos blogs cada um coloca a sua versão.Não estou querendo dizer com isso que também não são verdadeiras, mas é preciso que se mostre os lados, os dois paralelamente.
Só falta dizer que suplente não serve pra porra nenhuma.

Mas como dizia a sua sábia avó: Boca fechada...

RITA LAVOYER

Laliane Lopes disse...

Olá Paulo,

Passei para agradecer a visita no meu Blog: lalianecriacoesencantadas@blogspot.com

Beijos!!!

Laliane Lopes

Cidadão Araçatuba disse...

Valeu MAria Tereza, vamos em frente, grande abraço!

Yolanda Hollaender disse...

Amigo Paulo, vim prestigiá-lo nessa sua nova empreitada. Sendo o homem sensato que é, um cidadão de bem, levo a certeza de que contribuirá de forma positiva no Conselho Municipal de Políticas Culturais de Araçatuba.
Respondendo à tua pergunta: Conselho bom é aquele que é seguido e faz a diferença...
Meu forte abraço,
Yolanda

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