A Segurança na nova internet.

Cada vez mais ouvimos falar de novos termos que dizem respeito a navegação segura na internet. 

Firewall, anti-virus, anti spans, certificação digital. 

São termos que cotidianamente ouvimos sem muitas vezes termos a mínima noção do que significam. É fato! E quem está diretamente ligado a internet como nós blogueiros, seja blogando, ou nas redes sociais, temos a obrigação de pelo menos tentar entender essas novas tecnologias, implantando-as quando necessário, até mesmo como forma de "sobrevivência no ciber-espaço".

Os bancos e os órgãos governamentais em geral tem a obrigação de manterem-se atualizados frente as novas tecnologias, para dificultar ou minimizar a ação dos crackers, (já que impedir é impossível!). 


Até porque, nossas informações e dados pessoais devem ser mantidos seguros, e longe, bem longe dos crackers, dai o motivo do esforço em manterem-se atualizados, e nesse caso, a máxima "Melhor prevenir do que remediar" deve ser pensada e repensada via de regra, o que acontece é que o governo sempre quer dividir esse ônus conosco.

Por outro lado, temos a obrigação de manter nosso computador, assim como o anti-vírus atualizados, afinal são essas atualizações que nos mantém "seguros" na internet.

A título de exemplo, a Caixa Econômica Federal vem implantando a certificação digital aos usuários do seu sistema de gerenciamento das contas de Fundo de Garantia, o conhecido SEFIP. Já o canal entre os empregadores / escritórios de contabilidade com a Caixa, é conhecido na internet como Conectividade Social.

Portal atual do Conectividade Social, (esse portal será desativado até o final do ano).

O cronograma para certificação divulgado pela Caixa,(abaixo), traz como data final, o mês de dezembro/2011 até lá, todos os empregadores, escritórios de contabilidade deverão ter  aderido ao sistema de certificação digital, os últimos como procuradores dos primeiros, e caso a certificação não seja feita, ambos não poderão acessar os serviços que são disponibilizados pelo Conectividade Social a conta de FGTS do seus empregados, sujeitando o empregador a uma série de problemas, inclusive possíveis multas.

 Imagem retirada de: http://www.caixa.gov.br/fgts/conectividade_social_icp.asp

Para quem não está muito familiarizado com siglas, C.E.I - , significa Cadastro Específico do INSS, e é utilizado também pelos empregadores pessoas físicas (que tem portanto C.P.F), tornando-os equiparados a empresa, junto á Caixa e ao INSS. 
Já o C.N.P.J (Cadastro Nacional  da Pessoa Jurídica) está diretamente ligado as pessoas jurídicas em geral. 

Em alguns estados, o produtor rural pessoa física também possui C.N.P.J, esse é o caso de São Paulo por exemplo, mas aqui, em virtude da sincronização entre as receitas (Estadual e Federal), mas apesar de ter  C.N.P.J, ele ainda continua sendo tratado como pessoa física junto ao Fisco.

A segurança deveria partir dos administradores das informações, no caso o governo, ele sim deveria ter condições de verificar e suprir seus sites com a segurança necessária, e não querer dividir o custo e o aborrecimento dessas decisões com os contribuintes e usuários. 


Afinal a segurança desses dados por obrigação lógica, é dele!

Por outro lado, apesar de burocrático e caro, não deixa de ser inovador, e até necessário, mas o custo desanima o contribuinte que optar fazê-la optando pelo certificado digital A-3 (smart card), pagará a Caixa, algo em torno de R$ 300,00 por certificação! 


Se você tiver que certificar mais de um estabelecimento (empresa ou contribuinte individual com empregados), deverá multiplicar o valor acima pelos CNPJ´s, ou CEI´s que estes possuam, então, faça as contas... 

Vale dizer que a certificação digital propriamente dita, identifica você na rede, conferindo autenticidade aos seus atos, e poderá ser usada também junto a outros órgãos da administração federal a título de exemplo, a “temida” Receita Federal. 

Não esgotei o assunto, até porque o foco não é esse, e sim a necessidade cada vez maior do governo em tentar identificar de forma precisa o contribuinte, onde ele anda, o que faz, e como faz, é bom? Não sei! Mas esse é o futuro! 


Mas e quanto a nós, reles usuários da internet? 

Num futuro próximo, acredito que essa forma de certificação será ainda mais comum, e todos teremos que utilizá-la para navegar na internet, e é claro também para acessarmos nossos dados em sistemas informatizados alimentados pelas empresas e pelo governo, isso já vem acontecendo, mas ainda não é obrigatório com certeza o custo diminuirá e todos nós nos curvaremos diante dessa "novidade", vale dizer portanto, que a internet  atual conhecida  como “terra de ninguém” está com os dias contados. 

Está preparado?