Professores Stand-Up Comedy.

Imagem retirada da internet, link na mesma.

Definição Stand-Up Comedy pela  WIkipédia: É uma expressão em língua inglesa que indica um espetáculo de humor executado por apenas um comediante. O humorista se apresenta geralmente em pé (daí o termo 'stand up'), sem acessórios, cenários, caracterização, personagem ou o recurso teatral da quarta parede, diferenciando o stand up de um monólogo tradicional. Também chamado de humor de cara limpa, termo usado por alguns comediantes.

Muito tem se comentado atualmente sobre esse estilo de comédia. Na mídia televisiva brasileira temos muitos expoentes, todos com grande sucesso e conhecidos do grande público. 

Citarei os mais conhecidos, como os CQC´s – Marcelo Tas, Rafinha Bastos, Marco Luque e é claro, Danilo Gentili, sem bem que o último da lista já alçou voo, e está em carreira solo. 

Normalmente essas pessoas nascem com um dom, e acompanhado a ele, vem um grande "toque" de inteligência, portanto, fazer graça para que os outros deem risada exige  inteligência. 

E não há nada melhor do que piadas inteligentes, que ao mesmo tempo nos façam pensar e depois do raciocínio, soltemo uma longa e gostosa gargalhada.

Agora, professor Stand-up Comedy alguém já ouviu  falar? 

Acredito que estou lançando moda, ao denominar esses profissionais praticamente esquecidos pelo nosso sistema educacional comparando-os aos comediantes.

Bom, motivo para rirem acredito que a maioria deles não tem, afinal sobrecarga nos horários, baixos salários, alunos mal educados, pais mais ainda,  mas então, qual seria o motivo que os motivariam a nos fazer rir em sala de aula?

Começei um curso intensivo para concursos, sim, também quero ganhar muito e fazer pouco, sou Cidadão, mas não louco!

Dos professores que “habitam” o curso que frequento á noite, dois deles  me fizeram “criar” essa classificação e consequentemente inspiraram esse post.

Um é doido de pedra, inteligentíssimo, adora informática, aliás, é professor de informática, mas grita, pula no tablado que existe na sala, o tablado está lá para mantê-lo mais alto, em um outro nível diria... Conta piadas de sogra o tempo todo, acredito até que ele não tenha sogra, fala sozinho, esmurra a lousa, o tempo todo, uma loucura!

O Outro (de matemática - velho conhecido meu, até trabalhamos juntos em uma outra empresa), sobe nas cadeiras, também grita, pula, mas com uma diferença hilária, “tenta” arranhar no sotaque, um carrioquês (com dois erres mesmo!), porém, em alguns momentos na aula, ele se esquece do sotaque, e fala o bom e velho araçatubês! 

No começo do curso, foi engraçado, espanta o sono, dá um Up! Mas depois, fica meio sem sentido, muito repetitivo, e aí entra outra questão; o que fazer quando a dose do remédio é muito alta? 

O que fazer pergunto? 

-Mandar um e-mail á coordenação? Aos professores Stand-Up? Ou suportar calado e concentrar-se na apostila? A saula de aula mudou tanto assim? Acredito que não, pois ensino é  coisa séria!

Nas primeiras semanas, eu e mais alguns alunos sentiamo-nos extremamente incomodados, já a maioria das pessoas na sala, pareciam não se importar, riam a beça. 

Claro, o curso para elas deve ser gratuíto, não tem outra explicação! 

Todo profissional, em qualquer área tem que entender que tudo tem um limite, e que qualquer deslize, ou por omissão, ou por excesso, pode ocasionar problemas. 

Alguns podem até me achar ranzinza, chato mesmo, mas você pagaria caro por um curso, para que em 3 horas de aula, aproximadamente 1 hora fosse perdida pelo profissional "sem noção" que teima em usar a sua outra habilidade que não é ensinar? 

Exagero da minha parte?

Deixo à você caro leitor, esse questionamento que invadiu a minha mente. 

Em contra partida, garimpei esse vídeo no Youtube, de reais "mestres" da comédia, que nos ensinam a rir, mas, exercitando o lado direito do cérebro.