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24 de jun. de 2012

Dilma critica ausências na abertura da conferência


Vale a pena ler...


Dilma critica ausências na abertura da conferência.
Paola de Moura
Insatisfeita com a ausência da maioria dos chefes de Estado dos países desenvolvidos na Rio+20 por conta da crise mundial, a presidente Dilma Rousseff deu um recado aos líderes que não comparecerão à conferência. Ao inaugurar o Pavilhão Brasil, no Parque dos Atletas em frente ao Riocentro, Dilma afirmou que "sustentabilidade não se faz só em momentos de desenvolvimento econômico. É preciso respeitar o meio ambiente mesmo em momentos de crise".

Dentre as principais ausências, estão a dos premiês da Alemanha, Angela Merkel, e do Reino Unido, David Cameron, e a do presidente americano Barack Obama.

A presidente afirmou que a conferência vai mostrar um pouco do que o país alcançou nos últimos dez anos: "O Brasil cresceu em uma década 40%, criou 18 milhões de empregos formais e lançou à classe média 45 milhões de brasileiros". Dilma acrescentou que o Brasil "não tem a soberba de ter as respostas, mas é um dos melhores modelos que conseguimos".

Acompanha de dez ministros de Estado, entre eles Edson Lobão, das Minas e Energia, Izabella Teixeira, do Meio Ambiente, e Fernando Pimentel, do Desenvolvimento, do governador do Rio Sérgio Cabral, do prefeito da capital, Eduardo Paes, além do secretário-geral da Rio+20, embaixador Sha Zukang, Dilma lembrou que a conferência atual faz parte de um processo iniciado na Rio 92. "Naquela época, se colocou o meio ambiente na agenda internacional. Teremos que dar outra partida, outro início, um recomeço. Temos que provar que esse mundo que julgamos possível e real é também um mundo em que cabe um alerta, sobre a necessidade de um compromisso de todos os países do mundo", afirmou.

Dilma disse ainda que é "uma honra" para o Brasil sediar a Rio+20 e afirmou esperar que, durante a conferência, sejam firmados "objetivos importantes" para o futuro do planeta. "Nesta cidade que o poeta chamou de cidade maravilhosa, nós assistiremos ao longo dos próximos dias a discussão sobre o futuro que queremos para nós. O futuro que queremos para nossos filhos e nossos netos, e o presente que temos a responsabilidade de transformar.

A presidente disse que é necessário buscar solução para a crise financeira sem prejudicar o desenvolvimento sustentável e defendeu um modelo econômico que alie preservação, construção e crescimento. "Temos um modelo de desenvolvimento e não achamos correto mudá-los ao sabor das crises", disse. "O meio ambiente não é um adereço, faz parte da visão de crescer e incluir", destacou.

Dilma também criticou a decisão dos países desenvolvidos de reduzir benefícios sociais. "Definimos para nós que a sustentabilidade é um dos eixos centrais da nossa concepção de desenvolvimento. Neste momento, em que nos países desenvolvidos os compromissos sociais sofreram um revés, vamos mostrar que não existe desenvolvimento possível com ajustes que só prejudiquem as pessoas e o meio ambiente", afirmou.

Dilma afirmou ainda que não vai mudar sua estratégia por causa das dificuldades econômicas. "Soubemos fazer muito este ano. Não achamos correto mudar o modelo ao sabor da crise. Vamos mantê-lo e incrementá-lo. Nosso compromisso com a redução da desigualdade definitiva é perene".

Dilma conclamou os países em desenvolvimento a partilhar seus programas de inclusão social. "Nós confluímos e convergimos para afirmar que os povos dos países emergentes, da África, da Ásia e da América Latina, que não partilharam dos frutos do desenvolvimento, possam partilhar através de um programa de inclusão social. Isso é possível fazer", afirmou. A presidente também lembrou que o país foi além das metas traçadas e que assumiu de forma voluntária compromissos para a proteção ambiental. "Aqui [no Pavilhão Brasil] apresentamos exemplos concretos de como o Brasil cumpre seus compromissos, aliás assumidos de forma voluntária. Consideramos que a sustentabilidade é um dos eixos centrais da nossa concepção de desenvolvimento. "Desde 2004, nosso desmatamento reduziu 77%. Temos 45% da nossa energia decorrente de fontes renováveis. Consideramos que nossa agricultura tem imensa capacidade de ser sustentável", afirmou.

3 comentários:

HAMILTON BRITO... disse...

É preciso que a sociedade e seus representantes se mobilizem à favor da sustentabilidade e outras ações que possam tentar salvar o nosso mundo. Não por mim, que ja estou no fim da picada mas pelos nossos filhos e netos. Mas eu pergunto: estas conferências não têm se caracterizado mais por grandes sociais, muito bla blá blá e poucos resultados?Será que estes que não compareceram nao têm coisas mais urgentes para se ocuparem?

HAMILTON BRITO... disse...

...grandes eventos sociais ( corrigindo o texto acima)

Cidadão Araçatuba disse...

kkk fim da picada? Ô Zé bota lenha na fogueira rapaz! Abração!

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